quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dica de Filme

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy

Nada como um bom filme para assistir com um tempinho como este em São Paulo agora, e ai vai a minha dica.


O excelente filme American Grafitti, muito conhecido, é a minha dica. Do mesmo diretor de Star Wars, George Lucas é quem dirige o filme, que basicamente é uma história onde é a última noite de um grupo de jovens que estão prestes a se separar no ano de 1962 e estão tentando aproveitar da melhor forma possível.

Um roteiro ótimo, interesante e engraçado o filme é recheado de carros da época, assim como roupas e costumes.



Sinópse:

"Em 1962, numa pequena cidade dos Estado Unidos, Curt e Steve vivem grandes aventuras no último dia de verão antes de partirem para a universidade. Nesta noite, vários acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo: Laurie, irmã de Curt e namorada de Steve, briga com ele e acaba saindo de carro com o forasteiro Bob Falfa, que depois disputa um racha; o desajeitado Teddy pega emprestado o carro de Steve e consegue conquistar Debbie; e Curt se junta à gangue dos Faraós e pratica pequenos crimes."
- Wikipédia - (http://pt.wikipedia.org/wiki/American_Graffiti)

Trailler:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tecnologia de Carros Flex (03)

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

Já falamos aqui sobre tecnologia de carros flex; Desenvolvidos no Brasil há cerca de meia década, hoje a grande maioria dos carros em produção seguem esta linha tecnológica. Nos carros com injeção eletrônica mais antigos, tambem há uma opção para torna-lo flexível, ou melhor, bi-combustível. Trata-se de um equipamento que reprocessa a frequencia de trabalho das eletrovalvulas injetoras, tornando possível o uso de álcool em carros a gasolina.

Os carros com injeção eletrônica, mesmo os movidos a gasolina, têm uma razão de compressão do motor bastante elevada, o que faz com que seja possível o uso do álccol, bastando mudar a quantidade de combustível injetado para acertar o balanço estequiométrico.


O equipamento é muito simples, é um variador de frequencia instalado em série entre a centralina e as eletroválvulas. A centralina, ou módulo de injeção, emite um sinal que segue para a eletroválvula, ou bico injetor, que é interceptado e reprocessado antes de chegar ao seu destino, o bico injetor. Como quem produz os sinais é a centralina, que armazena os "mapas" ou g´raficos de injeção, fica fácil para reprocessar, basta aumentar a frequencia em cerca de 25% e já teremos a quantidade propícia de álcool para o carro funcionar bem.

O consumo com certeza vai subir em número de litros, piora geralmente entre 20 e 30%, mas acaba sendo compensado pelo preço do combústível. Ai é só instalar um kit de partida a frio e curtir o carro bi-combustível.

Fotos do Dia

Foto de maio de 1988, primeiros dias de funcionamento da Oficina GP no mesmo lugar de onde se encontra hoje.


Fotos recentes, 22 de fevereiro de 2009, da fachada da oficina. O puma ainda é o mesmo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Será que agora vai?

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy


Mônaco é a bola da vez, assim como Barrichello e Massa. Esperamos muito desse grande prêmio. A primeira vitória do Rubinho na Brawn GP, a reação da Ferrari co uma boa classificação de Felipe Massa, quem sabe.

Seria Bom para a torcida brasileira voltar a acreditar e a torcer pelos pilotos brasileiros. Pena o Piquezinho não ter chances, seria bom mesmo. Quem sabe agora vai!

domingo, 17 de maio de 2009

Historic F1

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy

Como já foi publicado em outros blogs e sites por ai, está confirmado e sendo vendido os ingressos para a HISTORIC F1, que vai ter sua etapa brasileira em interlagos nos dias 15 e 16 de agosto (sábado e domingo).


O evento consiste em uma corrida com carros de Formula 1 antigos, de várias épocas.
Deve ser um evento muito bonito de se ver, carros de várias épocas, Ferraris, Maclarens, Lotus, e mais muitos outros carros que marcaram época andando em interlagos.
Mais informações, o site da etapa Brasil é este: http://www.historicf1.com.br/sitegp/index.asp

O que assusta é o valor dos ingressos, eu acho que não só eu, mas muita gente vai deixar de ir pelo simples fato do ingresso mais barato custar R$ 180,00 no setor A (arquibancada descoberta) para os 2 dias.

Mesmo assim para quem estiver disposto a pagar e comparecer vai ser um evento e tanto.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Foto do Dia

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy


Vamos para praia?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Tecnologia de Carros Flex (02)

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

Após a implantação da injeção eletrônica em toda linha de automóveis nacionais, surgiu a condição propícia para a produção de carros com motores flex. Esses motores na verdade são a somatória dos motoes a gasolina e a álcool.

Na verdade é a média entre os dois, pois para funcionar a contento, ele precisa ter a capacidade de queimar gasolina, álcool ou qualquer mistura dos dois. No tempo dos carburadores, o máximo que se conseguia de taxa de compressão para a gasolina era próximo de 8,5X1. Com a injeção eletrônica essta tazão pode subir para até 12X1, fazendo com que seja possível a queima do álcool de forma satisfatória.

Ou seja, com poucas variações, um mesmo motor consegue queimar gasolina e álcool e a mistura dos dois. Essas variações são alcançadas com um gerenciamento eletrônico eficiente que consegue analisar os dados recebidos de diversos sensores montados no motor, e proporcionar respostas imediatas nos atuadores e eletroválvulas para alcançar a proporção estequiométrica ideal.

Trocando em miúdos o gerenciador eletrônico controla a pulsação e frequencia dos bicos de acordo com a mistura de combustível que vem do tanque. Esse sistema permite, como já dissemos, quimar um ou outro combustível, ou a mistura deles em qualquer proporção de forma eficiente e quase perfeita.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fotos de Época

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

Depois de ver o post sobre Arturo Fernandes e a Divisão 3 no Blog do Flavio Gomes, vou postar mais algumas fotos de época.


Foto 1: Arturo Fernandes em interlagos, setembro de 1980.


Foto 2: Carro divisão 3 número 14 de José Arato e Marcos Cayres, que foi comprado de Arturo Fernandes. É o segundo carro dele que era alugado para outros pilotos. (antigo número 17)

Tecnologia de Carros Flex (01)

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

Há alguns anos nosso país deu um passo a frente em tecnologia em relação aos resto do mundo quando iniciou o desenvolvimento de tecnologia flex nos motores de combustão interna. Já haviamos desenvolvido a tecnologia do álcool no final dos anos 70 e decorrer dos anos 80, o que nos colocou na vanguarda de desenvolvimento de combustíveis alternativos.

Na época havia muita teoria (o motor a álcool é conhencido desde a década de 20, porém de forma superficial) e pouca aplicação prática. O proálcool (Programa de Desenvolvimento do Álcool) acelerou o projeto e construção de motores a álcool eficientes, que foram exaustivamente testados e postos em produção pelos fabricantes de autpmóveis.

Chegou-se a tal estágio, que em meados da década de 80, para se comprar um carro a gasolina, era necessário fazer encomenda, pois o produto de lista era com motor a álcool, por sinal, muito eficiente e evoluído. Passada essa fase, veio a decadência do programa, mas isso é outra história.

O Proálcool alcançou seu objetivo sendo o primeiro projeto de combustível alternativo a alcançar resultados prodigios e concretos no âmbito mundial.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

4ª Etapa - Classic Cup

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy

Sábado passado, fui até interlagos assistir a 4ª etapa de velocidade no asfalto do campeonato paulista, como tinha comentado aqui.
O meu principal objetivo era assistir a Classic Cup e assim foi feito.


Após os treinos, passeando pelos boxes e tirando algumas fotos dos carros, encontrei o Puma nº23 de Alfonso Abrami. Não conhecia o carro de perto, mesmo que ele fique estacionado aqui na vizinhança, nunca tive a oportunidade de olhar ele de perto, e fiquei impressionado com a qualidade do carro, abacamento da pintura, detalhes, cuidados com o carro, tudo em ordem, fiquei impressionado, com certeza o carro mais bonito da categoria na minha humilde opinião.

Logo que encontrei com o carro comecei a olhar tudo, bater fotos até que o simpático piloto do carro Abrami puxa conversa. Conversamos um pouco sobre o carro e a categoria, além de ter um carro lindíssimo, é muito simpático.

Não estou dizendo que os outros carros da categoria não são bonitos, há outros carros muito bonitos como Pumas, Fuscas, Passats, Lada, Brasilia, não vou citar nomes para não esquecer de ninguém.


Enfim começa a corrida, e eu na torcida para o Puma 23 mas logo no S do senna tocam na traseira dele e acaba atravessado na pista, voltando a corrida nas ultimas colocações. Ai que veio mais uma surpresa, Abrami acelerou e começou as retomar posições perdidas, no vídeo onboard do Lada de Flávio Gomes é possível ver como ele passa bem perto do puma atravessado logo na 1 curva e depois de 2 voltas o puma passando o mesmo Lada na saida da curva do sol muito forte e some da visao de Gomes.


A corrida foi se desenrrolando, e por fim o Puma de Sebastião Gulla vence após uma ótima briga com a BMW de Evaldo Luque e o Puma 23 de Abrami após uma corrida de recuperação chega em 5º colocado (largando em 10º) e em 2º colocado em sua categoria.


Realmente fiquei impressionado com o carrro. Se ainda não tinha para quem torcer nesta categoria, agora tenho.

Próxima etapa que será dia 30 de maio, não poderei comparecer, mas gostaria muito.

Vídeo Onboard do Lada de Fávio Gomes (3 primeiras voltas)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cine!

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy - Cinegrafista: Carlos Eduardo Szépkúthy

Como antes, vídeo de sabado a tarde, sem muita produção...

Dando continuidade no Chevrolet 1936, o motor funciona, e muito bem. Pedro no video esta procurando de onde vem o barulho de rolamento ruim no motor, que por fim é da bomba da direção hidráulica.

Em breve vídeos do carro rodando.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Foto do dia

Por: Carlos Eduardo Szépkúthy

Bom, este mês vai ser mais ou menos assim, correndo muito e atualizando pouco o blog, mas para não ficar as traças, fica uma foto do fim de semana em interlagos assistindo a ótima prova da Classic Cup. Esta semana ainda falo mais sobre ela.

sábado, 2 de maio de 2009

Corrida Estreantes e Novatos (03)

Por:Pedro Eduardo Szépkúthy

A Corrida

Chegou o domingo, 10 de agosto de 1980, dia dos pais, estréia do Dodgão e da equipe RPC (Raça, Peito e Coragem) com os integrantes: Roberto, Nicolau, Lauri, Milton, Paulo e Pedro (eu).
Lá estávamos nós preparadíssimos, carro revisado e abastecido, equipe a postos.



Veio a chamada para a volta de apresentação e, eis que me deparo com um amigo de Rudge Ramos, ninguém menos que Tigueis. Era a estréia dele também. A história era parecida com a nossa, juntaram-se alguns amigos, carro Karmann Ghia do Eduardo Bo, motor do Tigueis, vaquinha para a inscrição, combustível e muita vontade de correr. Que coincidência, encontrar um amigo que frequentava a mesma turma, as mesmas rodas, na corrida de estréia, muito legal.


Como o Tigueis nao treinou no sabado, teve que largar no final do grid. Fizemos a volta de apresentação e nos colocamos no alinhamento do grid.

Foi ai que apareceu o Marquinhos Cayres e me deu um pedaço de chocolate. Adrenalina lá no alto + chocolate, anciedade total. Subiram e desceram as placas de contagem de tempo para o início e finalmente, Largada. O motor girava, loucura, indescritível. Quarenta carros chegando a curva um , ninguém tira o pé do acelerador, todos querem passar. Mantive minha posição de largada, o Tigueis veio lá do fundo e colou no Dodge, se predeu um pouco na curva dois e ficou embolado com dois opalas na primeira volta.


Comecei a segunda volta da mesma forma que a primeira, em 13º e com muita vontade. Lá pelo meio do retão apareceu um Fiat 147, um fiat 147 no retão de interlagos colado no Dodgão. Andou a volta toda colado no Dodge e quando estávamos no retão na 3ª volta, o 147 saiu do vácuo do Dodge, passou e foi embora. Que humilhação. Mas, fazer o que, não teve jeito.


Continuei minha tocada, mas não tive sossego por muito tempo, pois eis que surje em meu retrovisor um Karmann Ghia branco sendo acelerado pelo Tigueis. Baixinho danado acelerava sem dó, não dava pra ele passar. No miolo, parte de baixa velocidade, eu deixava o Dodge "esparramar"não dando espaço e na parte alta, o Dodge acelerava mais. Fomos brigando volta a volta, o Tigueis tentando passar de qualquer jeito e eu e o Dodge resistindo a qualquer custo.

Quando faltavam três voltas, descemos o mergulho colados e quando chegamos a junção, o Dodge esgorregou demais e abriu um espaço de meio carro entre asfalto e grama. O Tigueis não teve dúvida, enfiou o carro com duas rodas na grama. Não deu, se descontrolou, foi com o carro inteiro para a grama. Naquele trecho o terreno era muito irregular e o Karmann Ghia, socado no chão, saiu pulando feito cabrito, com o Tigueis pendurado no volante e os olhos saltando para fora do capacete pelo susto que estava passando.



Pode ser difícil de acreditar na descrição de cenaque acabei de fazer, mas é uma coisa que assisti em poucos segundos, com o Dodge atravessado na pista, com visão privilegiada e que nunca vou esquecer. O Tigueis ficou para trás e eu continuei minha tocada. Ele ainda voltou para a pista, mas o motor quebrou na volta seguinte na reta oposta, devido a mangueira de óleo que se soltou do radiador no "passeio" pela grama.

Na última volta começou uma garoa fina e ao entrar um pouco mais abusado na curva 4, o Dodge perdeu a trazeira, rodou e bati o para-lamas dianteiro direito no guard-rail, mas mesmo assim consegui terminar a corrida. Até dei uma carona para o Tigueis na volta para o Box. O 147 que "atropelou" o Dodge ficou pelo caminho. Largamos em 13º e chegamos em 10º, nada mal para uma estréia.

Corrida Estreantes e Novatos (02)

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

A Classificação


Finalmente chegou o sabado de treinos para a corrida. Cedinho todos estávamos de pé, anciosos para ir para a pista, e fomos todos os seis rodando de Dodge.Como eu era o mais experiente do grupo, fui eleito para tocar o carro.

Chegamos a psita, a inscrição para a corrida já havia sido feita no decorrer da semana, no preparamos, vesti o macacão e o capacete, emprestados, e fui para o treino. A anciedade era geral, eu mal sabia para qual lado seria a primeira curva, estava esperando na fila para sair do Box, atrás de mim um Corcel II do ano, todo equipado, quando vinham passando dois comissários de pista ao verem aquela cena, um corcel equipado na frente do Dodgão todo despojado, um dos comissários me disse "Tem uma caixa de cerveja se atropelar esse cara." Dá pra imaginar? Novato, ancioso, adrenalina a mil, sem conhecer pista nem o carro, e o comissário me manda atropelar o cara. Tudo bem, vamos em frente.


Começou o treino, fui conhecendo a pista (que eu já conhecia de assistir as corridas, agora eu estava andando nela), fui sentindo o carro, tentando me localizar. A medida que fui aumentando o regime do treino, o Dodge começou a falhar, volta pro box, procura a falhação e nada. Não era ignição, não era carburação, era carbonização nos cilindros. Carro de oito anos com 18.000 Km e cilindros cheios de carvão, o Remédio era sentar a botina. Voltei para a pista e fui acelerando o que dava, o carro foi melhorando gradativamente e eu fui pegando a mão.


O treino de classificação estava rolando e conseguimos um honrroso 13º lugar, haviam cerca de 40 carros. Terminada a classificação, o diretor de prova nos concedeu mais uma hora de treinos livres. Que maravilha, o carro já havia melhorado, quase não falhava mais, e eu tambem me sentia bem a vontade andando no circuito. Fui treinar, a medida que eu completava uma volta, partia para a próxima mais abusado, tentando achar o limite. O resultado foram rodadas em quase todas as curvas do circuito, e quanto mais rodava, com mais vontade voltava a acelerar. Foi muito bom, muito proveitoso. Apreendemos muito nesse sabado de treinos, nos sentíamos preparados para a estréia em corridas.

Corrida Estreantes e Novatos (01)

Por: Pedro Eduardo Szépkúthy

O Início

Foi no final de julho de 1980. O pessoal da minha rua andava meio por baixo, pois havia um grupo de "amigos" que moravam lá, próximos de nós, que estavam participando de corridas de novatos em interlagos, e logicamente nos punham em situação inferior.

Ao chegar em casa em um sábado à tarde, lá estava a turma toda da rua para me convencer a participar do grupo que iria adquirir um carro para correr na pista. Imaginem que desatino, seis sujeitos se juntando para comprar um carro para correr. Não foi difícil me persuadir. No dia seguinte, um domingo, saímos os seis a procura do tal carro que viria a ser nosso primeiro carro de corridas. Visitamos várias lojas, procuramos nos anúncios de jornal, emfim, rodamos a beça e nada de achar algo razoável.


Estávamos quase desistindo quando encontramos em uma concessionária Chrisler de Santo André, um Dodge Charger LS semi-novo com 18.000 Km e com um preço que podíamos pagar. Fechamos o negócio na hora. Pagamos em dinheiro e levamos o Dodge para casa. Na segunda feira o carro foi para a oficina para ser revisado e preparado para se enquadrar no regulamento do campeonato paulista de estreantes e novatos.

O serviço durou a semana inteira, além de uma boa afinação no motor, montamos quatro amortecedores especiais de corridas, acertamos a altura das suspenções, trocamos o escapamento, retiramos o pára-choques, os bancos (ficando só o do piloto) e os acessórios e equipamentos obrigatórios (macaco, estepe, etc), instalamos o santo antonio e quatro pneus novos Pirelli CN36.