Por: Pedro Eduardo Szépkúthy
Após a implantação da injeção eletrônica em toda linha de automóveis nacionais, surgiu a condição propícia para a produção de carros com motores flex. Esses motores na verdade são a somatória dos motoes a gasolina e a álcool.
Na verdade é a média entre os dois, pois para funcionar a contento, ele precisa ter a capacidade de queimar gasolina, álcool ou qualquer mistura dos dois. No tempo dos carburadores, o máximo que se conseguia de taxa de compressão para a gasolina era próximo de 8,5X1. Com a injeção eletrônica essta tazão pode subir para até 12X1, fazendo com que seja possível a queima do álcool de forma satisfatória.
Ou seja, com poucas variações, um mesmo motor consegue queimar gasolina e álcool e a mistura dos dois. Essas variações são alcançadas com um gerenciamento eletrônico eficiente que consegue analisar os dados recebidos de diversos sensores montados no motor, e proporcionar respostas imediatas nos atuadores e eletroválvulas para alcançar a proporção estequiométrica ideal.
Trocando em miúdos o gerenciador eletrônico controla a pulsação e frequencia dos bicos de acordo com a mistura de combustível que vem do tanque. Esse sistema permite, como já dissemos, quimar um ou outro combustível, ou a mistura deles em qualquer proporção de forma eficiente e quase perfeita.
2 comentários:
Fantástico o seu blog... Já estou adicionando aos meus favoritos, inclusive. Essa parte de automobilismo nacional é fantástica...
Abração
Felipe
Obrigado Felipe, é tenho bastante material da decada de 80... quer dizer, meu pai tem. Vou colocando tudo aqui aos poucos.
Abraço
Carlos Eduardo Szépkúthy
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